Segundo lugar agrada Rubinho

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Por Agencia Estado
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Rubens Barrichello reconheceu, neste domingo, mais uma vez, que Michael Schumacher tem sido mais veloz que ele, regularmente, este ano. E é isso que o tem feito a adotar uma estratégia distinta do companheiro de Ferrari. "Eu quero é vencer, não ser segundo, mas como ele tem se mostrado uns dois décimos mais rápido, minha alternativa é criar algo diferente que me dê a chance de ficar a sua frente", disse neste domingo Rubinho, depois de obter no GP da Europa outro bom segundo lugar. Para quem largou em sétimo, a segunda colocação é até um tanto surpreendente. "A estratégia de duas paradas mais uma vez mostrou-se eficiente, mas como na Espanha não o bastante para eu superar o Schumacher", comentou. Disse ter tido sorte no acidente com Takuma Sato, na 46ª volta, quando o japonês o ultrapassou para ser segundo. Os dois se tocaram. "Poderia ter ficado ali mesmo e perdido todo o bom trabalho realizado. O Sato tinha carro para ficar a minha frente, bastava esperar um pouco mais, mas agiu como na Fórmula 3." Como parou duas vezes diante de três do japonês, os pneus da BAR tinham menos voltas e ajudavam a Sato ser mais rápido a partir de certa altura da prova. "Fiquei preocupado no fim porque com o toque do Sato perdi performance e a equipe me avisava, pelo rádio, que o Jenson Button se aproximava." Mas Rubinho conseguiu receber a bandeirada em segundo, quatro segundos à frente do inglês da BAR. "O importante é que continuo na luta pelo título", lembrou. Schumacher está apenas 14 pontos na sua frente (60 a 46), apesar de ter vencido seis das sete etapas disputadas. Foi a oitava vez seguida que Rubinho marcou pontos. Felipe Massa, da Sauber, teve sua corrida comprometida porque o carro falhou na largada. "Eu soltei a embreagem e entrou o ponto morto. Todo mundo me passou." Conseguiu ainda engatar a primeira e entrar na corrida. "O meu ritmo de prova era até muito bom, mas perdi tempo demais para ultrapassar os pilotos da Minardi e o pessoal lá na frente foi abrindo." Segundo Massa, neste domingo era dia para marcar pontos de novo. Tanto que o companheiro, Giancarlo Fischella, apesar de ter largado em penúltimo, chegou em ótimo quinto. Os dois fizeram apenas dois pit stops. Cristiano da Matta, da Toyota, disputou sua mais breve corrida desde que estreou na Fórmula 1, ano passado na Austrália. Ralf Schumacher, da Williams, atingido por Juan Pablo Montoya, da mesma equipe, bateu no carro do brasileiro. "Não sei se o Ralf tem ou não razão, mas ele já se meteu em tanta confusão que a gente até desconfia." O problema foi que, depois de atingido, daria ainda para voltar à prova. "Não fez nada no carro. O Ralf foi querer sair de onde estava, bateu na minha suspensão dianteira e minha Toyota deu um tranco, com isso minha mão escapou na alavanca de embreagem e o motor morreu", explicou o mineiro.

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