
12 de setembro de 2012 | 20h47
SÃO PAULO - Neurocirurgião que atuou como médico-chefe da Fórmula 1 por quase 30 anos, o inglês Sid Watkins morreu na tarde desta quarta-feira, ao 84 anos. A causa da morte ainda é desconhecida.
Um dos maiores defensores da segurança na Fórmula 1, Watkins salvou inúmeras vidas na categoria, incluindo as de Gerhard Berger, Martin Donnelly, Érik Comas, Mika Hakkinen, Karl Wendlinger, Luciano Burti e Rubens Barrichello, que prestou sua homenagem no Twitter.
"Devo minha vida ao Prof.Sid Watkins. Foi ele q me salvou em Imola 94. Uma pessoa alegre, competente. Lembrarei sempre de ti amigo. Va com Deus", escreveu o brasileiro, lembrando de seu acidente durante os primeiros treinos para o GP de San Marino daquele ano.
O GP de San Marino de 1994 ficou marcado também pelos acidentes fatais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna, amigo pessoal Watkins, e motivou ainda mais o médico a brigar pela segurança de carros e equipamentos na Fórmula 1. Desde então, mais nenhuma morte foi registrada na categoria.
Ele deixou o cargo de médico-chefe da F-1 em 2005 para assumir o posição como membro da FIA, responsável pela segurança no esporte motorizado. Ficou até o final do ano passado, antes de se aposentar. Watkins deixou esposa e seis filhos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.