Dois anos após o acidente de esqui de Michael Schumacher, o maior campeão da história da F-1, o advogado Felix Damm defendeu o direito da família de manter sigilo sobre as condições sobre o estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1. Schumacher é acompanhado 24h por dia por diversos especialistas, mas as informações sobre a sua recuperação são totalmente escassas.
“O acidente em si foi um evento da história contemporânea e deveria ser reportado. Mas não existe essa exigência (de dar informações) quando a recuperação é iniciada”, explicou o advogado Felix Damm em entrevista à agência de notícias alemã DPA.
No dia 29 de dezembro de 2013, Schumacher sofreu acidente em uma estação de esqui, em Méribel, na França. O alemão bateu com a cabeça em uma pedra e sofreu um grave traumatismo craniano. Ele foi resgatado de helicóptero e levado para o centro médico de Moutier. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital de Grenoble, onde seria submetido a cirurgia no cérebro e permaneceria em coma por vários meses.
As semanas posteriores ao acidente foram de especulações sobre a causa da queda do heptacampeão da Fórmula 1, e de grande apoio de fãs e da comunidade internacional do automobilismo. Torcedores faziam vigília em frente ao hospital e diversas categorias do automobilismo fizeram homenagens.
Ele alternava momentos de consciência e despertar. Dois meses depois, em junho, finalmente Schumi deixou o Hospital de Grenoble. Ele passou meses em coma induzido e foi despertado em junho de 2014 para realizar tratamento em uma clínica de reabilitação na Suíça. Três meses depois, passou a ser tratado em casa também na Suíça.
A família do ex-piloto precisou conviver com a publicação de diversos boatos sobre o estado de saúde do alemão. O último deles, divulgado na semana passada pela revista Bunte, dizia que Schumi teria voltado a andar. A notícia foi desmentida pela assessora Sabine Kehm, que classificou a especulação como “irresponsável”.