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Sucesso da Williams inspira a McLaren

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Por Agencia Estado
Atualização:

Depois que a Williams reviu completamente o seu carro, e estreou com sucesso uma nova versão do FW25 no GP de Mônaco, a McLaren decidiu seguir o mesmo caminho. A diferença é que não partirá do modelo de 2003 - o MP4/18 -, que nem mesmo estreou e pode ser que nem corra este ano. A mudança deve ser no carro que está sendo usado por Kimi Raikkonen, vice-líder do Mundial, e David Coulthard: o MP4/17D. O anúncio foi feito pelo sócio e diretor da equipe, Ron Dennis. E esse trabalho de desenvolvimento começa já nesta terça-feira, no Circuito da Catalunha, onde estarão na pista os dois monopostos, o novo e o velho. Quase todos os times do campeonato iniciam, ao lado da McLaren, nesta terça em Barcelona, um dos últimos testes da temporada da Fórmula 1. Depois de sábado, só será possível treinar a partir de 1º de setembro. E, mesmo assim, por apenas uma semana. Porque, em seguida será disputado o GP da Itália e, na seqüência, a F1 viajará para os Estados Unidos e o Japão. Em poucas palavras: a McLaren terá de experimentar até sábado tudo o que preparou de novidades para o MP4/17D e torcer para que dê certo como aconteceu com a Williams. "Esse pacote estava pronto, mas parado", explicou Ron Dennis. Sua colocação em prática quase oficializa que a McLaren irá concentrar seus esforços na luta pelo título com o MP4/17D. "Não faltará competitividade entre Williams, Ferrari e nós, por isso a confiabilidade no equipamento será ainda mais crítica." Rivalidade - Outra disputa interessante que se inicia nesta terça-feira é entre a Williams, que agora é favorita na luta pelo título do campeonato, e a Ferrari, a equipe que até há pouco arrasava seus adversários. Junto da McLaren, as duas estarão no Circuito da Catalunha. A Williams terá Ralf Schumacher, que venceu as duas últimas etapas do Mundial, os GPs da Europa e da França, e a Ferrari contará com Rubens Barrichello, que atravessa seu pior momento desde que foi contratado pelos italianos. Reviravolta - Por não ter tentado a ultrapassagem no irmão Michael no GP do Canadá, Ralf foi criticado pelo sócio e diretor-técnico da Williams, Patrick Head. Domingo, em seguida à vitória em Magny-Cours, o mesmo dirigente o elogiou: "Está dirigindo muito bem. Cometeu um pequeno erro no fim, que o deve ter incomodado, mas realizou um trabalho fantástico." E até um concorrente de Ralf, o escocês David Coulthard, saiu em sua defesa. "Quando Juan Pablo Montoya foi contratado, disseram que iria destruir Ralf. As críticas na época foram ridículas. Não estou surpreso com o seu avanço no campeonato, pois trata-se de um piloto com classe para ser campeão do mundo", disse o escocês da McLaren. Ralf somou 28 dos 30 possíveis nas últimas três provas, o que atesta sua evolução técnica, bem como o da Williams e da Michelin.

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