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'Tem pelo menos dez pilotos com chances de título na categoria'

Atual vice-campeão da Stock Car prevê ano disputado

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Por Ciro Campos
Atualização:

Prestes a completar 28 anos, o piloto Átila Abreu está ansioso por nova temporada na Stock Car. O título passou muito perto no ano passado e o paulista garantiu em entrevista ao Estado que está preparado para desbancar Rubens Barrichello como o campeão da categoria.

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Você foi vice-campeão no ano passado. Está ansioso pela oportunidade de uma revanche com Rubens Barrichello?

Ele é um grande piloto, um dos maiores que o Brasil teve. Ter competido com ele palmo a palmo no ano passado foi uma honra. Nós nos encontramos por diversas vezes na pista e tivemos várias disputas, mas sempre limpas e em alto nível. Disputar um título com ele foi gratificante. Temos vários pilotos em alto nível, como Ricardo Maurício, Thiago Camilo, entre outros. É uma categoria tão equilibrada que é realmente difícil ser campeão duas vezes seguidas. O Rubinho defende o título, mas ele vai sofrer tanto para ganhar de novo o quanto já sofreu para ganhar o outro. É complicado manter uma hegemonia. Tem pelo menos dez pilotos com chances de título.

Você investiu em alguma preparação diferente para o ano?

O ano da Stock Car é muito engessado e não dá para desenvolver muitas coisas. Como os carros andam muito próximos, temos às vezes 20 carros andando no mesmo segundo. O que a gente teve de mudança para este ano é o composto de pneus e de ajustes no carro, com algumas peças. 

Atual vice-campeão, Atila Abreu luta por título inédito na Stock Car Foto: Divulgação

E o que fez para aprimorar a sua preparação física?

Tentei aperfeiçoar algumas coisas em que sinto mais dificuldade no carro. Dentro dele é muito quente, com mais de 30ºC. Mas não fiz nada de muito diferente na parte física. Como as provas neste ano vão durar mais de 20 minutos, alonguei a duração dos exercícios para poder ter fôlego extra.

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No ano passado a categoria foi bastante equilibrada e oito pilotos chegaram à última prova com chance de título. Isso deve se repetir?

Acredito que o equilíbrio vai se manter. Não sei se oito pilotos, mas a Stock Car tem nos últimos anos um histórico de ter diferentes vencedores ao longo da temporada. Com esse regulamento em que da primeira para a segunda bateria você inverte o grid, faz com que mais pilotos tenham chances de ganhar a corrida, mais pilotos acompanhem. O campeonato pode ficar mais equilibrado. Em termos de competitividade, temos um número grande de pilotos buscando vitória.

O que acha da ideia da prova de abertura ser novamente em duplas e com pilotos convidados?

É muito interessante, divulga muito a Stock Car pelo mundo, com pilotos desconhecidos e famosos. Isso traz bastante exposição para a categoria. Mas não é muito diferente. Geralmente corremos sozinho, é uma prova só. É preciso achar um acerto que atenda aos dois pilotos, não se pode fazer algo exclusivo. É algo bem diferente, uma prova bem movimentada. Estive na Europa recentemente e muita gente me perguntava como é a categoria e as corridas. Então tem muito gente com curiosidade.

Novamente você terá Nelsinho Piquet como dupla na corrida de abertura. Há quanto tempo vocês se conhecem?

Conheço ele há quase uns 20 anos, desde a época do kart. A ideia de convidar o Nelsinho surgiu por ele ser um piloto muito rápido, experiente e por já ter passado em diversas categorias, tem a facilidade de se adaptar facilmente ao carro e às condições da pista. Ano passado ele correu junto comigo, foi muito bem e nos ajudou a conquistar um bom resultado no ano passado. O Nelsinho agrega muito e além de tudo é um Piquet, tem sobrenome história e passagem pela Fórmula 1.

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