PUBLICIDADE

Publicidade

Tony Kanaan é 2º em Indianápolis

Por Agencia Estado
Atualização:

O norte-americano Buddy Rice, com G-Force/Honda (equipe Rahal), venceu neste domingo as 500 Milhas de Indianápolis, prova que terminou com bandeira amarela na 180ª volta (de 200 previstas) porque a garoa tinha voltado a cair no circuito. O brasileiro Tony Kanaan foi o 2º e seu companheiro de equipe, o inglês Dan Wheldon, o 3º. Dos outros brasileiros, Bruno Junqueira foi o 5º, Vitor Meira o 6º, Hélio Castro Neves o 9º e Felippe Giaffone o 15º. Com o resultado, DAn Wheldon continua na liderança do campeonato da IRL com 158 pontos seguido por Tony Kanaan com 157. Helinho é o 3º com 128 e Buddy Rice aparece em 4º com 126. Esta 88ª edição das 500 Milhas foi uma das mais acidentadas dos últimos anos. Mas foi uma festa para os norte-americanos, que não venciam a corrida desde 1998 com Eddie Cheever. A prova teve oito bandeiras amarelas, incluindo a última por causa da pista molhada. O acidente mais grave aconteceu na entrada do box com uma tríplice colisão de Greg Ray, Darren Maning e Sam Hornish Jr., tirando os três pilotos da corrida e espalhando detritos na área dos box. Nenhum dos pilotos se feriu com mais gravidade mas um funcionário de pista foi atingido na perna. Em outro acidente, Mark Taylor bateu no carro de Ed Carpenter. O inglês Taylor teve de ser levado para o hospital com lesão na perna direita. A família A. J. Foyt também não teve sorte: o piloto A. J. Foyt IV, ex-companheiro de Airton Daré, saiu no começo da corrida depois de bater no muro. Mais tarde, Larry Foyt também bateu e abandonou a prova. P. J. Jone e Martin Ruth foram outros pilotos que também abandonaram a corrida depois de se envolverem em acidentes. A prova teve um atraso de quase duas horas devido à chuva que desabou no autódromo 30 minutos antes do alinhamento dos carros. Como manda o regulamento da IRL, provas em circuitos ovais não podem ser realizadas com pista molhada. Depois de iniciada, a corrida foi interrompida na 29º volta por causa da chuva que voltou a cair. E só foi reiniciada cerca de uma hora depois. O piloto Tony Kanaan (Andretti-Green) a aproveitou a parada da prova para fazer alguns minutos de concentração. Sozinho, o piloto brasileiro sentou-se ao lado da mureta dos boxes e permaneceu durante mais de 20 minutos com os olhos fechados, até ser interrompido pelo dono de sua equipe, Michael Andretti, instruindo-o a colocar o capacete para voltar ao box. Hélio Castro Neves passou o tempo conversando com mecânicos e integrantes da equipe Penske para discutir a melhor estratégia para a segunda largada da corrida.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.