PUBLICIDADE

Vettel garante que não foi fácil conquistar o 4º título

Por AE
Atualização:

O tetracampeonato mundial de Sebastian Vettel na Fórmula 1 foi conquistado com três provas de antecedência, com a vitória deste domingo no GP da Índia, mas o alemão negou que tenha sido uma conquista fácil, mesmo sabendo que esta é a avaliação de quem vê de fora, pois o piloto alemão triunfou nas últimas seis provas. Ao celebrar a sua conquista neste domingo, Vettel se lembrou das vaias que recebeu em algumas provas desta temporada e admitiu que se incomodou com a situação. Por isso, festejou o reconhecimento que recebeu dos tecedores neste domingo ao vencer o GP da Índia. "A temporada não foi fácil, com certeza, mesmo que as pessoas de fora tenham a ideia de que estávamos com tudo em nossas mãos nas últimas provas. Para mim, pessoalmente, foi difícil ser vaiado, mesmo quando achava que não tinha feito nada de errado. Superar isso e dar a resposta certa na pista, recebendo finalmente o reconhecimento, me deixa muito feliz. É o que todos nós pilotos procuramos", disse. Vettel, que chorou após assegurar o seu quarto título mundial, revelou que ficou sem palavras depois de cruzar a linha de chegada e fez questão de agradecer o trabalho da Red Bull. Para ele, o carro da equipe, tetracampeã do Mundial de Construtores, foi "fenomenal" durante todo o campeonato. "Estou sem palavras. Cruzei a linha de chegada e fiquei mudo. Demorei anos para pensar em algo a dizer, pois esta é hora como essa que você deseja falar muitas coisas, mas não consegui. É um prazer entrar no carro e correr. Hoje, o carro estava fenomenal, como em toda temporada. Eu não posso exigir mais", afirmou.Na volta de desaceleração após a vitória, Vettel teve uma rara reação. O alemão fez "zerinhos" com o seu carro e ainda escalou o alambrado localizado à frente da arquibancada do circuito de Buddh. O alemão avaliou que o torcedor merecia ver essa quebra de protocolo. "Eu realmente não pensei antes nisso. Rocky (Guillaume Rocquelin), meu engenheiro, me lembrou do procedimento padrão, mas eu pensei: ''Não dessa vez''. Havia muita gente na arquibancada e eu precisava fazer isso. Geralmente, isso não é autorizado, mas eu pensei que era o certo", comentou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.