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Após denúncias, CEO do vôlei brasileiro é demitido

Marcos Pina tinha negócios ilícitos com a Confederação Brasileira de Vôlei

Por AE
Atualização:

RIO - A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decidiu nesta quinta-feira demitir o seu principal dirigente executivo. De acordo com nota publicada no site oficial da entidade, Marcos Pina colocou seu cargo de CEO à disposição atendendo um "pedido" da presidência da CBV. A ação é consequência de uma denúncia publicada pelo site da ESPN Brasil, na segunda-feira.A reportagem mostra que Pina, contratado como superintendente geral da CBV em setembro de 2013, tinha negócios ilícitos com a própria entidade, da qual já havia sido superintendente entre 1997 e 2000, na gestão de Ary Graça - a CBV hoje é liderada, no papel, por Walter Pitombo Larangeiras, enquanto Graça é presidente da FIVB, a federação internacional de vôlei.A principal denúncia do dossiê é que Pina, que recebeu o status de CEO da CBV, é dono da SMP Consultoria Esportiva. Numa ação trabalhista, o reclamante (não revelado), alegava que, apesar de contratado pela SMP, era empregado da CBV.A confederação fez um acordo com o reclamante e pagou a ele R$ 144 mil, além de outros R$ 79.061,14 entre imposto de renda, INSS e custa da ação, num total de R$ 223.061,14, segundo a reportagem. A SMP, que era ré no processo, não teve ônus nenhum. Agora o novo CEO da CBV é Neuri Barbieri, presidente da Federação Paranaense de Vôlei. "No período à frente da federação do Paraná, participou de forma ativa da evolução de grandes nomes da modalidade, como Giba, Mari e Emanuel", aponta a CBV.

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