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Bernardinho alerta para experiência de Sérvia e Montenegro

Técnico lembra que o país, com praticamente o mesmo time, foi campeão olímpico em 2000 e deu trabalho ao Brasil nas semifinais do Mundial de 2002

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Por Agencia Estado
Atualização:

A principal arma de Sérvia e Montenegro para enfrentar o Brasil nas semifinais do Mundial Masculino de Vôlei será a experiência, pelo menos é o que pensa o técnico brasileiro, Bernardinho Rezende. Ele lembra que o time é praticamente o mesmo que o Brasil enfrentou, e venceu, nas semifinais do Mundial de 2002, na Argentina, ainda jogando com o nome de Iugoslávia. "É a base da Iugoslávia de 2002 com um central diferente, o resto do time é o mesmo", conta, referindo-se à entrada de Bjelica no lugar de Mester. A mesma base, com o meio Geric, o forte oposto Miljkovic, o levantador Nikola Grbic, e nas pontas Vladimir Grbic, irmão de Nikola, e o rápido Vujevic, único montenegrino da equipe. Foi praticamente essa mesma equipe que conquistou amedalha de ouro na Olimpíada de 2000, em Sydney. ?Minha expectativa é de um jogo muito difícil. Vamos precisar de muita paciência", alerta o ponta Dante, que lidera as estatísticas de ataque do Mundial, com 59,66% de eficiência, e deve jogar, embora ainda sinta dores no polegar direito, no qual levou uma bola durante a vitória sobre a Itália, na segunda fase. O ponta Giba, destaque do Brasil nos jogos contra Itália e Bulgária, acredita que a seleção não pode se iludir com a derrota por 3 a 0 para a Polônia, sofrida pelos sérvios na última rodada da segunda fase. "Eles já sabiam que estavam classificados. É um time muito forte e vamos ter de jogar muito bem para chegar à final?, avisou. "São jogadores acostumados a disputar jogos importantes, foram campeões olímpicos e merecem todo o respeito. Para batê-los, temos de pensar no nosso jogo e entrar no mesmo ritmo que entramos contra a Itália?, explica Escadinha, que na partida contra a Bulgária se envolveu numa discussão com o levantador Ricardinho e o meio-de-rede Gustavo. Os jogadores disseram nesta sexta-feira, na chegada a Tóquio, local das partidas finais, que o desentendimento já foi superado. Eles fizeram apenas um trabalho físico numa academia, para se recuperar das seis horas de viagem desde Hiroshima. Nesta sexta-feira, os jogadores fazem o único treino com bola antes da partida. Será um teste para o Gustavo, que torceu o tornozelo esquerdo no terceiro set contra a Bulgária e pode dar lugar a Rodrigão, se não estiver 100% recuperado.

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