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Bernardinho contra "musos" na seleção

O técnico não pretende mudar em nada o nível de exigência, máxima, que sempre caracterizou o seu trabalho na seleção feminina.

Por Agencia Estado
Atualização:

Se a seleção brasileira masculina de vôlei já tivesse iniciado os treinamentos e Giovane formasse o grupo de convocados, o atacante teria problemas para exibir o seu corpo, como índio, no carnaval da Portela. O técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, não pretende mudar em nada o nível de exigência, máxima, que sempre caracterizou o seu trabalho na seleção feminina. Ainda mais em ano de Liga Mundial, a partir de maio, e do Mundial da Argentina, de 28 de setembro a 13 de outubro. "Mais do que nunca os jogadores vão ter de estar prontos porque a pressão da temporada será enorme. A expectativa criada sobre o time é muito grande", resume. O único comentário de Bernardinho sobre Giovane, que estava de folga, foi que ele "está ?sequinho?... parece em forma para jogar" e que o preparador José Inácio está fazendo um bom trabalho. O técnico não deverá fazer muitas mudanças em relação ao ano passado na sua convocação, a partir de abril. Bernardinho já foi o autor de decisões polêmicas nesse sentido, sempre acatadas pelas jogadoras da seleção. No Mundial de 1994, quando o Brasil ficou com a medalha de bronze, decidiu que se alguém queria ser musa teria de ir para o banco de reservas - o que atingia, principalmente, a bela Ana Paula. Na mesma competição pediu para a meio-de-rede Ida adiar a seção de fotos para a Playboy e para a levantadora, hoje sua mulher, Fernanda Venturini, também postergar uma propaganda que faria para o Rexona para depois do torneio. Pretende continuar com esse comportamento e até preocupa-se com o assédio maior que os jogadores sofrerão na final da Liga Mundial, por ser no Brasil. "Acho que o jogador poderá captar muito em cima dos resultados se eles forem bons. E, para isso, terá primeiro de trabalhar e muito duro."

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