O Brasil termina a participação na segunda semana do Grand Prix contra um rival mais do que conhecido. Às 10 horas do domingo, no Ginásio do Ibirapuera, a seleção enfrenta os Estados Unidos em um confronto que virou clássico - afinal, decidiu as duas últimas Olimpíadas - e promete grande disputa.
Será a quinta vez que as equipes se encontram na temporada. E o Brasil tem um saldo negativo. No início de julho, a seleção de José Roberto Guimarães viajou para os EUA, onde jogou quatro amistosos, e voltou para casa sem vencer.
Para a líbero Camila Brait, que estreou como titular nessas partidas, as derrotas aconteceram em um momento diferente do atual. "Naquela época a gente só tinha treinado duas semanas com o time completo. Muitas meninas estavam voltando das férias, ainda buscávamos o ritmo”, explica. “Hoje nossa equipe está completamente diferente. Vamos brigar."
A defensora destaca que, apesar das derrotas, o Brasil pôde entender como a seleção americana tem jogado. "A Alisha (Glass, levantadora e capitã do time) é muito rápida. Se o nosso saque não funcionar, vamos sofrer. Foi o que aconteceu lá. Elas faziam as jogadas rápidas e era difícil de marcar."
Zé Roberto também destacou a velocidade do time americano, e duas jogadoras que a qquipe brasileira deve ter bastante atenção: a oposto Kelly Murphy e a ponta Jordan Larson, que se machucou durante os amistosos diante do Brasil, perdeu a primeira semana do Grand Prix e estreou na vitória por 3 sets a 1 contra Rússia.
"A Murphy está sendo muito acionada na saída de rede. É a jogadora que mais está recebendo bolas, e com uma velocidade incrível. É com isso que a gente tem que se precaver", afirmou. "E também teve a volta da Larson, que acabou arrumando o time, depois de ter ficado fora na primeira semana."