13 de novembro de 2010 | 10h27
A capacidade de defesa do time japonês não é novidade para as brasileiras, que enfrentam as rivais anualmente e estão acostumadas a estudar os pontos fortes e fracos dos adversários a cada jogo. Mas elas se surpreenderam com o paredão que encontraram pela frente em Tóquio. "É irritante", resumiu a líbero Fabi. "É muito bacana ver o jogo delas, mas não contra a gente. A bola não cai. Mas a gente se preparou para isso, sabia que a bola ia demorar cinco, seis vezes para cair."
Destaque do time brasileiro nos outros nove jogos do Mundial, a ponteira Natália foi ofuscada pela oposto Scheilla na semifinal: marcou 22 pontos, três a menos que a companheira. E isso se deve em grande parte às defesas japonesas em seus fortes ataques. "Tem uma hora que cansa. Você pensa: o que será que eu tenho que fazer? A gente bate, a bola sobe. A gente larga, a bola sobe."
Os obstáculos para a virada levaram a levantadora Fabíola ao limite do seu equilíbrio emocional. "Teve momentos que eu falei ali: ''Deus, me ajuda''. De novo a gente mostrou nossa força num momento de dificuldade", valorizou.
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