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Campanha dos paulistas deixa a desejar na Superliga masculina

Equipes do Estado ficam para trás na competição e observam o domínio de catarinenses e mineiros no torneio

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Por Rafael Vergueiro
Atualização:

As equipes de São Paulo ainda não conseguiram emplacar uma boa seqüência de jogos para fazer frente a mineiros e catarinenses na Superliga masculina de vôlei. O time mais do Estado bem colocado na competição até o momento é o Santander/São Bernardo (SP), que tem cinco vitórias e quatro derrotas e ocupa a quinta posição na classificação geral, com 14 pontos. Veja também: Superliga: Cimed bate São Bernardo e mantém invencibilidade O Ulbra/Suzano tem a mesma pontuação do time do ABC paulista, mas está uma posição atrasa devido aos critérios de desempate. Gac Logistics/Santo André , Vôlei Futuro e Lupo/Náutico fazem campanha ainda mais modesta e ocupam a oitava, décima e última colocações, respectivamente. Na noite de quarta, o São Bernardo teve tudo para começar a mudar esta história em casa. A equipe fez uma boa partida e quase bateu o líder e invicto Cimed/Brasil Telecom (SC) - 10 triunfos em 10 confrontos -, mas vacilou no momento final e foi superada por 3 sets a 2. "Nosso time está bem entrosado, o que falta é jogar mais forte nos momentos decisivos. A gente tem as oportunidades e não consegue efetivar. É um detalhe muito difícil, pois isso passa a ser uma coisa individual. A gente defende, tem contra-ataque, mas não aproveita", lamentou o veterano levantador Marlon. Para o líbero Serginho, principal estrela do Santander/São Bernardo, o time precisa evoluir para atingir o nível dos líderes da Superliga. "Eu acho que tem algumas coisas que a gente precisa lapidar, que não estão funcionando nem em treino. A gente acaba errando três, quatro, cinco ataques consecutivos, e isso é complicado para recuperar na defesa. A gente tem que aproveitar, não pode vacilar não". Apesar de não ter conseguido a vitória, o time do ABC paulista teve um consolo na quarta rodada do segundo turno da competição. O ponta Filipe Ferraz foi eleito o melhor jogador pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

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