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CBV lança 'bola inteligente' para facilitar marcação

Com o nome de d-Tech, bola irá informar ao juiz se a cortada ou o saque caíram dentro da quadra

Por Daniel Brito
Atualização:

Os árbitros da Superliga de vôlei deverão receber um alento na temporada 2009/2010, prevista para começar em novembro. Está prevista para a próxima edição da competição nacional a implementação da "bola inteligente", chamada de d-Tech, que informa ao juiz se a cortada ou o saque caíram dentro da quadra. A novidade foi apresentada oficialmente nesta quinta-feira pela Penalty, fabricante de material esportivo, e pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que fizeram o projeto em parceria com a 3Rcorp, empresa responsável pela criação do chip que será inserido no centro da bola para transmitir informação a sensores instalados em quatro antenas ao redor da área de jogo. No momento do quique no chão, as câmeras focadas nas linhas registram a trajetória e passam a imagem para computadores instalados na bancada dos mesários. "O árbitro pode usar um palm top (computador de mão) para ver a imagem, mas isso tomaria um tempo importante da partida. O ideal é que haja um sinal luminoso (para indicar se a bola entrou ou saiu) para agilizar o jogo", explicou Ary Graça, presidente da CBV.Esta é a segunda vez em três anos que a CBV apresenta uma "bola inteligente". A primeira, em 2006, tinha só o chip e apresentava uma grande margem de erro, por isso foi logo descartada. Para corrigir o problema, as câmeras foram adicionada à ideia. "O resultado só é perfeito por causa do chip aliado às câmeras", afirmou Roberto Stefano, presidente da Penalty.O projeto é inédito no vôlei mundial e custou aproximadamente US$ 2 milhões à Penalty. Só foi utilizado em testes nos treinamentos da equipe masculina do São Bernardo/Santander. Nesta quinta, o time juvenil da equipe paulista fez uma apresentação no Ginásio José Correa, em Barueri.Para contar com a novidade na próxima Superliga, a CBV terá de pagar R$ 30 mil à Penalty. Ainda assim, o sistema não poderá ser usado em todos os jogos. "É como no tênis: o tira-teima para saber se a bolinha saiu só existe na quadra principal", comparou o presidente da fabricante de material esportivo.

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