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Duplas brasileiras conhecem rivais da fase de grupos do Mundial de Vôlei de Praia

Brasil é o maior vencedor em Mundiais, tendo conquistado sete títulos no naipe masculino e cinco no feminino

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Por Redação
Atualização:

As duplas brasileiras conheceram nesta terça-feira os adversários da fase de grupos do Mundial de Vôlei de Praia, que será realizado em Hamburgo, na Alemanha. A competição é realizada de dois em dois anos e será disputada entre os dias 28 de junho e 7 de julho. O Brasil será representado por quatro times em cada gênero.

As datas e horários das partidas ainda serão divulgadas pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês). O Brasil é o maior vencedor em Mundiais, tendo conquistado sete títulos no naipe masculino e cinco no feminino em 11 edições disputadas até hoje.

Ágatha e Duda são cabeça de chave número 6 e estão no Grupo F, onde enfrentam as chinesas Wang/Xia, as japonesas Ishii/Murakami e as cubanas Mailen/Leila Foto: Divulgação/FIBV

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Entre as mulheres, as estreantes Ana Patrícia e Rebecca, cabeça de chave número 4 e estreantes em Mundiais, terão pela frente no Grupo D as espanholas Liliana/Elsa Baquerizo, as alemãs Bieneck/Schneider e as ruandenses Nzayisega/Hakizmana.

Ágatha e Duda são cabeça de chave número 6 e estão no Grupo F, onde enfrentam as chinesas Wang/Xia, as japonesas Ishii/Murakami e as cubanas Mailen/Leila. No J, Carol Solberg/Maria Elisa, cabeça 10, encara as norte-americanas Larsen/Stockman, as alemãs Ludwig/Kozuch e as nigerianas Nnoruga/Franco.

Maria Elisa, bronze nas edições de 2009 e 2015, comentou sobre as adversárias do grupo e lembrou que a pontuação do Mundial pode ser fundamental na corrida olímpica. O campeão de um torneio quatro estrelas soma 800 pontos, contra 1.000 pontos por um título no evento bienal de Hamburgo, que pode fazer times subirem na classificação.

"A Copa do Mundo já é um torneio diferente por si só. Esse ano, com a corrida olímpica, fica ainda mais especial. São realmente os melhores times do mundo, então não dá nem para pensar em escolher adversário. Conhecemos bem o time alemão e o americano, então vamos nos preparara bastante para esses confrontos. Já o time da Nigéria, vamos precisar nos adaptar ao longo da partida. Mas é essencial pensarmos no nosso time primeiro. Entrarmos concentradas e unidas para conseguirmos desenvolver nosso jogo. É um torneio importantíssimo e que pode fazer diferença para os nossos objetivos", declarou.

Fechando a lista, no Grupo L, Fernanda Berti/Bárbara Seixas, cabeça de chave 12, enfrenta as finlandesas Lahti/Parkkinen, as eslovacas Strbova/Dubovcova e as mexicanas Orellana/Revuelta.

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HOMENS

No naipe masculino, Pedro Solberg e Vitor Felipe estão no Grupo A, enfrentando os noruegueses Mol/Sorum, os alemães Walkenhorst/Winter e os cubanos Gonzalez/Reys. Na chave E, Alison e Álvaro Filho terão pela frente os russos Semenov/Leshukov, os norte-americanos Slick/Allen e os catarianos Tamer/Mahmoud.

André Stein e George caíram no Grupo H, onde duelam contra os italianos Nicolai/Lupo, os austríacos Seidl/Waller e os moçambicanos Soares/Nguvo. Fechando a lista, Evandro e Bruno Schmidt terão como adversários na chave I os espanhóis Herrera/Gavira, os australianos Durant/Schumann e os venezuelanos Charly/Tigrito.

Evandro comentou a expectativa para defender o título conquistado em 2017. O carioca ressaltou o grau de dificuldade do torneio, mas também celebrou a evolução do entrosamento com o parceiro Bruno Schmidt. "Tive a felicidade de ter vencido na última edição, Bruno venceu na anterior, em 2015, então vamos administrar essa expectativa, essa pressão. Vamos fazer de tudo para defender esse título. Independente disso, sabemos que o nível do Circuito Mundial está grande. Estamos evoluindo o entrosamento, fazendo boas etapas. Vamos chegar bem fisicamente e mentalmente, vamos pensar jogo a jogo, em atuar bem, depois pensaremos em títulos. Um passo de cada vez", declarou o bloqueador.

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Entre os atletas brasileiros na disputa, seis já conquistaram o título ao menos uma vez - Ágatha, Bárbara Seixas, Alison (único com duas conquistas), André Stein, Bruno Schmidt e Evandro. Outros quatro atletas já conquistaram medalhas - Fernanda Berti e Álvaro Filho possuem uma prata, enquanto que Pedro Solberg e Maria Elisa já foram bronze no principal torneio da modalidade, com exceção dos Jogos Olímpicos.

Somando os naipes masculino e feminino, o Brasil soma 12 medalhas de ouro, nove de prata e 10 de bronze nas 11 edições realizadas. Brasil contra Estados Unidos foi a final mais repetida na história, tendo acontecido em sete oportunidades.

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