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Equipe de Elisângela diz não ter culpa por doping da atleta

Ponta Brasileira, que teria tomado remédio por conta própria, está suspensa preventivamente por 60 dias

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Por Redação
Atualização:

O Florens Castellana Grotte, equipe da ponta brasileira Elisângela Paulino no voleibol italiano, divulgou nesta quinta-feira uma nota oficial para explicar o caso de doping envolvendo a atleta, anunciado na última terça pelo Comitê Olímpico da Itália. De acordo com o time, Elisângela tomou por conta própria um remédio para dor de cabeça que conteria a substância proibida. Segundo o comunicado, a jogadora, que está suspensa preventivamente por 60 dias, foi ingênua e sequer comunicou os médicos do clube que havia ingerido o medicamento. "A empresa, sublinhando a certeza de boa-fé e, ao mesmo tempo, a ingenuidade da jogadora, insiste que não pode ser considerada culpada nesta história, pois a atleta não havia relatado o consumo dessa medicação ao departamento médico ou a quem quer que seja na equipe do Florens Castellana Grotte", diz a nota. O time afirma ainda que irá analisar o caso com serenidade. Nos próximos dias, Elisângela, que segundo o clube está muito abalada com a notícia, deve realizar o exame de contra prova. DOPING A atleta do Brasil foi pega no dia 22 de novembro após o confronto contra o Monteschiavo Jesi. Ela teria utilizado o estimulante isometepteno. A substância, proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês), serve para aumentar o desempenho físico. A jogadora, que chegou a ser convocada para o jogo das estrelas do Campeonato Italiano desta temporada, está há quatro anos no país e é um dos principais destaques do Florens Castellaneta Grotte. Ela também já passou pelo voleibol turco e japonês. No Brasil, a atleta defendeu equipes como Força Olímpica, Brasília, Macaé e Suzano, antes de deixar o vôlei nacional em 2002.

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