Publicidade

Erros nos contra-ataques definiram derrota, diz Ricardinho

Bernardinho reclamou da falta de efetividade no saque do Brasil contra a França

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O levantador Ricardinho, capitão da seleção brasileira, disse que o excesso de erros nos contra-ataques determinaram a derrota para a França, neste domingo, que impediu o Brasil de garantir antecipadamente a classificação para a segunda fase do Mundial Masculino de Vôlei, no Japão. "Foi um jogo difícil e nós erramos demais. Foram cerca de 20 erros em contra-ataques, e se você vai mal nesse fundamento não consegue vencer o jogo", afirmou o jogador. "A França jogou muito bem e tirou vantagem de nossas falhas. Estou muito chateado", admitiu. Ao todo, o Brasil cometeu 37 erros que custaram ponto para a França. O técnico Bernardinho também reclamou do excesso de erros. "O problema não foi apenas nos contra-ataques, mas também no saque, que não fez a diferença", lamentou o treinador, lembrando que esse fundamento foi fundamental na vitória de sábado sobre a Grécia, mas pouco atrapalhou o passe francês. "Eles receberam muito bem e isso tirou um pouco da nossa paciência", disse o técnico. "É um time chato, que defende muito e te deixa nervoso, porque você ataca várias vezes até fazer o ponto", explicou o atacante Anderson, acionado nos três últimos sets para tentar virar o jogo. Para a próxima partida, contra a Austrália, às 5 horas (de Brasília) de terça-feira, o técnico pede que os jogadores não menosprezem a equipe, que ocupa a lanterna da chave. "É um time alto, forte e cada vez mais experiente, com muitos jogadores que atuam na Europa", disse o técnico. Ricardinho lembrou que, na Olimpíada de Atenas, o Brasil venceu a Austrália na estréia, mas perdeu o primeiro set. "Foi um alerta que recebemos naquele jogo: não podíamos bobear ou isso poderia nos comprometer no futuro. O nível do vôlei masculino hoje está muito equilibrado, e às vezes um time entra sacando forte e um jogador que pula alto no bloqueio complica a nossa vida?, alerta. Festa francesa Os franceses comemoraram a vitória como se fosse um título, como uma vingança pela derrota há pouco mais de dois meses, de virada, na decisão da Liga Mundial, em Moscou. "Estou muito feliz, porque é um grande feito vencer o Brasil. Espero manter esse nível para chegarmos às semifinais", disse o ponta Antiga, capitão do time. "É uma honra derrotar o Brasil", disse o levantador Pujol, autor de dois pontos de saque no jogo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.