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Finasa e Rexona fazem mais um duelo pela Superliga

Equipes se enfrentam neste sábado às 12 horas na Grande São Paulo, com seis campeãs olímpicas em quadra

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Por Daniel Brito - Jornal da Tarde
Atualização:

Rexona/Ades (RJ) e Finasa/Osasco (SP) se encontram neste sábado, às 12 horas, no Ginásio José Liberatti, pela 28.ª vez em Superligas desde 2004. O duelo vale pela sexta rodada do terceiro turno e só não pode ser apontado como mera formalidade porque o vencedor terá o direito de jogar em casa na decisão do turno, na próxima semana. O maior clássico do vôlei feminino nacional se repete exaustivamente porque só as duas equipes fizeram a final da Superliga nas últimas quatro temporadas. No retrospecto, vantagem ampla para o time do Rio. Desde que Bernardinho assumiu o comando do Rexona, em 2004, ele saiu de quadra vitorioso 17 vezes, contra apenas 10 do Finasa. É uma vantagem tão grande que, se fosse no futebol, as cariocas poderiam chamar as paulistas de freguesas. Mas no vôlei o respeito entre rivais é maior e dificilmente as adversárias vão dar declarações provocativas. Mesmo que se enfrentem na decisão do quarto e último turno e em alguma fase antes da final do campeonato, o time de Osasco não vai conseguir empatar com o rival em vitórias. As quartas-de-final e semifinal da Superliga são em série melhor-de-três. A decisão do campeonato ocorre em jogo único, no Rio de Janeiro, a pedido da TV Globo. O técnico Luizomar de Moura, do Finasa, tem outro ponto de vista da estatística. "Podemos falar, também, que estamos ganhando por 3 a 1 nesta temporada", rebate, lembrando dos confrontos pela Copa Salonpas e Copa Brasil, realizadas antes da abertura da Superliga. FIM DA INVENCIBILIDADE As paulistas aplicaram a única derrota do Rexona nesta Superliga, em situação idêntica à atual. As rivais se encontraram na última rodada do primeiro turno, no Rio de Janeiro. O Rexona vinha de uma sequência de 21 vitórias na competição (somando os jogos do campeonato do ano anterior) mas caiu diante do Finasa/Osasco em três sets. Depois disso, as cariocas não perderam para mais ninguém. Devolveram até a derrota às paulistas na decisão do turno, em São Paulo, após cinco sets. "Vai ser muito equilibrado, como sempre é um jogo entre Finasa e Rexona", prevê Moura. "Já vi declarações de Bernardinho apontando nossa superioridade, mas eu não concordo, porque as duas equipes se equivalem tecnicamente." A equipe Osasco tem em seu elenco quatro campeãs olímpicas em Pequim (Carol Albuquerque, Paula Pequeno, Thaísa e Sassá), enquanto o Rexona "apenas" duas (Fabiana e Fabi). Mas Bernardinho conta ainda com a experiência da oposta Érika, medalha de bronze nos Jogos de Sydney (2000), e a ponteira Joycinha, maior pontuadora da Superliga.

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