PUBLICIDADE

Publicidade

Fofão admite emoção com título antes de adeus às quadras

Levantadora de 45 anos não jogará mais no Brasil até aposentadoria

Foto do author Marcio Dolzan
Por Marcio Dolzan
Atualização:

O Rio de Janeiro/Rexona/Ades faturou mais um título da Superliga feminina de vôlei neste domingo, ao derrotar com facilidade o Osasco/Molico/Nestlé por 3 sets a 0, no Rio. A partida marcou também a despedida da levantadora Fofão das quadras brasileiras - ela ainda vai disputar o Mundial Interclubes mês que vem, na Suíça. A jogadora de 45 anos foi eleita a melhor da final e revelou que se emocionou antes de entrar quadra.

PUBLICIDADE

"Foi muito difícil, a semana inteira, não só ontem (sábado). Por mais que eu não quisesse, que tinha que controlar meu emocional. Era uma final, mas também era um outro momento diferente que eu ia passar", disse Fofão.

"Quando eu cheguei hoje (domingo) eu já estava muito sensível. É difícil, não é fácil. Mas a hora que eu chorei mesmo foi a hora do hino", afirmou, para depois fazer uma espécie de mea-culpa. "Por mais que fosse difícil não era o momento de passar emoção, fraqueza naquele momento."

Fofão foi elogiada pelo técnico Bernardinho e pelas companheiras de equipe Foto: Wilton Junior/Estadão

Natália, assim como o restante do time, dedicou o título à Fofão. "O grande negócio mesmo era ter ganhado pela Fofão. Todo mundo entrou com a faca entre os dentes, ''fogo'' no olho pra ganhar esse jogo. Deu tudo certo, e não poderia ser diferente pela temporada que a gente fez", destacou.

Já o técnico Bernardinho, que trabalhou com a levantadora também na seleção brasileira, enalteceu o dia a dia da quase ex-jogadora. "Existe o convívio, não é apenas o detalhe técnico", disse. "Ela é uma grande jogadora, que se tornou a melhor levantadora do País, do mundo. Mas é uma pessoa, tem sempre um sorriso no rosto. A única preocupação que eu tenho com a aposentadoria dela é o quanto ela vai sentir falta disso."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.