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Gêmeas se enfrentam na final da Superliga feminina de vôlei

Michelle e Monique disputam o título, às 9h, em Brasília

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Por Alessandro Lucchetti
Atualização:

A família Pavão tem todos os motivos para se pavonear neste domingo, às 9h, em Brasília, na final da Superliga feminina de vôlei. É certo que uma das irmãs gêmeas de 1,78m e 29 anos vai se sagrar campeã. Resta saber se será Michelle, do Praia Clube de Uberlândia, ou Monique, do favorito Rexona-Ades, do Rio de Janeiro. Uma pequena pinta no pescoço de Michelle, quase imperceptível, é o único sinal que distingue as gêmeas univitelinas, ambas já convocadas pelo técnico da seleção do Brasil, José Roberto Guimarães. Cariocas do bairro das Laranjeiras, começaram no Fluminense e jogaram juntas no Macaé e Rexona, antes de seguir caminhos diferentes.

Monique, do Rexona-Ades, enfrentará Michelle, do Praia Clube Foto: Thiago Ribeiro|Frame Photo

Monique classifica como “mitos” histórias de ligações sensitivas entre gêmeos. Mas elas têm um relato que contribui para que se acredite nos mitos. “Quando tinha 17 anos, sofri um rompimento de ligamento do joelho. Estava em Macaé, a Monique, no Rio. Ela me disse que, no treino, ficou pensando em mim o tempo todo, e estava se sentindo mal sem saber o motivo. Esse fato foi marcante. Fiquei surpresa, mas depois nunca mais ocorreu nada parecido.” Outra coincidência ocorreu no último jogo das duas semifinais. Nos 3 a 0 do Rexona sobre Osasco, Monique recebeu o Troféu “Viva Vôlei”, conferido à melhor jogadora da partida. No mesmo dia, Michelle foi apontada a melhor na vitória do Praia sobre o Minas. Em quadra, os estilos são diferentes. Monique é oposto, função mais ofensiva; Michelle, ponta, precisa ter bom passe e defesa.  

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