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Giba vai ensinar vôlei a crianças depois da aposentadoria

Atacante, que recebeu nesta quarta o título de cidadão honorário de Curitiba, quer jogar por mais quatro ou cinco anos e depois trabalhar com crianças carentes

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Por Agencia Estado
Atualização:

Melhor jogador do Mundial Masculino de Vôlei, o atacante Giba afirmou que pretende encerrar a carreira daqui a quatro ou cinco anos, e já sabe o que vai fazer depois disso: criar um projeto para ensinar a modalidade a crianças carentes. Ele disse que sua mulher, a também jogadora Cristina Pirv, já está estudando o assunto. "Deus é tão bom e a gente não pode pensar só na gente, tem que pensar em ajudar quem passa necessidade. O País é muito carente, precisa muito disso", afirmou o jogador nesta quarta-feira em Curitiba, durante a homenagem em que recebeu o título de Cidadão Honorário, no salão nobre da Prefeitura. Nascido em Londrina, no norte do Paraná, Giba mudou-se para Curitiba em 1990. "É uma honra ser considerado curitibano", ressaltou o jogador, que também elogiou a população de São Paulo pelo reconhecimento ao esporte que pratica. "Parar São Paulo em plena terça-feira, na hora do almoço, não é para qualquer um", disse, um dia depois de passear pela cidade por cerca de três horas num caminhão de bombeiros. "Foi importante esse carinho que o povo brasileiro deu." Giba avisou que, depois do bicampeonato mundial obtido no Japão, a conquista da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, é uma responsabilidade que a seleção impôs para si mesma. "É o único título que a gente ainda não tem, e a gente vai a um milhão por hora", declarou - o Brasil foi bronze em 2003, em Santo Domingo, na República Dominicana, na única competição a quem não chegou à final desde que Bernardinho se tornou técnico, em 2001. Giba lembrou ainda que a seleção nunca conquistou um título de alto nível atuando no Brasil - caiu para a Rússia na final da Liga Mundial de 2002, em Recife, e diante dos Estados Unidos na decisão da Copa América de 2005, em São Leopoldo (RS). "A responsabilidade aumenta, mas o grupo aprendeu e está bem calejado", garantiu o jogador.

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