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Grand Prix de vôlei promove mudanças

A competição começa nesta quinta-feira com oito equipes em duas sedes e terá alterações no calendário nacional e na fórmula de disputa.

Por Agencia Estado
Atualização:

O calendário nacional do vôlei feminino vai mudar, a partir desta quinta-feira, com o início do Grand Prix Brasil, competição de quatro fins de semana, uma avant-premier para a Superliga, o torneio nacional mais importante da temporada. A Superliga, que tinha início em dezembro, será encurtada em um mês - em princípio, começa no dia 5 de janeiro, depois das festas de fim de ano, e segue até abril. A fórmula de disputa também sofrerá alteração. Os campeões do turno e do returno passam a ter vagas nas semifinais e a decisão será em playoffs melhor-de-três (antes, a fase decisiva era definida em cinco partidas). Atração - A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) negocia com a TV Bandeirantes, para tentar trazer de volta à competição uma rede de canal aberto. "Nosso objetivo é tornar a competição mais atrativa para o público e os clubes aprovaram", afirma o presidente da CBV, Ari da Graça. Em uma reunião, marcada para o dia 5, com os clubes, todas essas propostas serão discutidas com os clubes. O GP que começa nesta quinta-feira terá oito equipes em duas sedes. Em São Caetano do Sul, sede do Grupo A, o time da casa vai estrear contra o carioca Automóvel Clube de Campos, às 18 horas e, às 20 horas, jogam MRV/Minas e Blue Life/Pinheiros. Osasco será a sede do grupo B com o jogo entre Macaé e Rexona/Paraná abrindo a rodada desta quinta-feira, às 18 horas. As meninas do BCN, que nem tiveram tempo ainda para comemorar o título paulista conquistado na terça-feira diante do São Caetano, vão jogar contra o Santo André, às 20 horas. Os mesmos oito times, mais o Brusque, de Santa Catarina, em princípio, são as equipes que disputam a Superliga. O gerente de esportes do BCN, Sérgio Negrão, disse que aprovou o novo sistema de disputa. "O GP servirá para as equipes obterem entrosamento para a Superliga, ganhar ritmo. O encurtamento da principal competição nacional vai tornar a disputa mais competitiva." O técnico do Rexona, Helio Griner, também acha o GP uma boa oportunidade para os times ganharem conjunto com as jogadoras que chegam da seleção brasileira. "Sempre recebíamos as atletas uma semana antes do início. Agora poderemos ajustar o time durante o GP", observou Griner, que tinha Flúvia, Fabiana Berto e Raquel na Copa dos Campeões.

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