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Impecável, Brasil passeia sobre a Polônia e é bi mundial

Quase perfeito em todos os fundamentos, seleção de Bernardinho fez fáceis 3 sets a 0 na até então invicta Polônia e segue ditando as regras do vôlei no mundo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Descontente com a atuação na semifinal contra a Sérvia e Montenegro, Bernardinho alertou que o Brasil precisaria melhorar em todos os fundamentos para derrotar a Polônia na decisão do Mundial masculino de vôlei. Os jogadores entenderam o recado do técnico e, com uma atuação espetacular, venceram o rival, até então invicto e sensação do campeonato, por surpreendentemente fáceis 3 sets a 0, com parciais de 25/12, 25/22 e 25/17, na manhã deste domingo, em Tóquio, no Japão. Maior vencedor do vôlei mundial nos anos 2000, o Brasil conquistou o bicampeonato mundial - o primeiro veio na Argentina, em 2002. Foi o 17.º título em 21 competições disputadas na Era Bernardinho. Ainda não surgiu uma equipe capaz de frear a sede de vitórias da seleção brasileira. Arrasador. Essa é a palavra que melhor define o desempenho do Brasil no primeiro set. O time de Bernardinho entrou em quadra tão solto que nem parecia que estava disputando uma decisão. Tudo funcionou: o saque entrou forte, o bloqueio amorteceu a maioria dos ataques poloneses e o contra-ataque foi muito eficiente. Atônito, o técnico argentino Raúl Lozano foi obrigado a pedir tempo por duas vezes para tentar consertar seu time. Não adiantou: o Brasil fechou em impressionantes 25 a 12, em apenas 20 minutos, com direito a sete pontos de ataque de André Nascimento. Para piorar a situação da Polônia, o time perdeu o seu líbero, Gacek, que sentiu o tornozelo esquerdo. O atacante Bakiewicz teve que vestir um colete e atuar improvisado na posição. Mas, depois de perder apenas seu quarto set no Mundial, a equipe européia entrou no jogo, como era de se esperar. Voltou com mais atitude para a segunda parcial e logo de cara abriu 6 a 3. Bernardinho pediu tempo e o jogo voltou a ficar equilibrado até que o Brasil fez 24 a 22 num ataque de André Nascimento. No ponto seguinte, Ricardinho fez uma defesa espetacular, Dante explorou o bloqueio e a seleção fechou em 25 a 22, em 27 minutos. No terceiro set, o saque brasileiro voltou a funcionar tão bem como o primeiro. Para ajudar, os poloneses abusaram dos erros no ataque. Com isso, o time de Bernardinho liderou desde os 5 a 4, chegou a abrir oito pontos de vantagem e conduziu tranqüilamente o placar até liquidar a fatura em 25 a 17, em 23 minutos.

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