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Jogadores e Bernardinho minimizam discussão na quadra

Ricardinho, Gustavo e Escadinha bateram boca no segundo set da vitória sobre a Bulgária, mas, segundo o meio-de-rede, foi apenas uma "discussão em família"

Por Agencia Estado
Atualização:

Os jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei minimizaram o desentendimento ocorrido entre o levantador Ricardinho, o meio-de-rede Gustavo e o líbero Escadinha, no segundo set da vitória por 3 a 1 sobre a Bulgária, nesta quarta-feira, que assegurou a classificação da equipe para as semifinais do Mundial do Japão. ?Fiquei chateado porque fui cobrar dos outros jogadores e eles disseram que eu estava atrapalhando. Mas foi uma coisa do jogo", afirmou Ricardinho, que é capitão da equipe e foi substituído no segundo set por Marcelinho, que seguiu em quadra até o fim da partida. Após a vitória, o levantador não foi participar do cumprimento na quadra, apesar de ser insistentemente chamado pelos colegas. "Vamos conversar, cada um no seu canto, e amanhã (quinta), no café da manhã, já vai estar tudo bem de novo.? Outro envolvido na briga, Gustavo comparou a situação a uma discussão familiar. "Foi coisa normal, de jogo. Já está tudo bem entre nós e tenho certeza que isso não vai nos atrapalhar daqui em diante. Eu já discuti com minha mulher, já briguei com os meus filhos e voltamos a nos entender. Aqui é a mesma coisa?, explicou o jogador, que sofreu um leve entorse no tornozelo direito, no terceiro set, deu lugar a Rodrigão e também não voltou mais à partida. O médico Álvaro Chamecki afirmou que a situação do jogador não é preocupante, embora ele continuasse sentindo dor após a partida. ?Ele vai ser analisado com mais cuidado, mas a princípio foi um leve entorse que não parece grave?, explicou. O técnico Bernardinho Rezende, sempre duro na hora de cobrar os atletas em quadra, afirmou que não vê nenhum problema no entrevero, desde que a situação se resolva rapidamente. ?Isso é normal num time que está junto há seis anos, não foi a primeira discussão e certamente não será a última. Às vezes as pessoas podem errar na forma de cobrar, mas o que não podemos é duvidar da intenção do outro?, encerrou o técnico.

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