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Leila pode seguir carreira no vídeo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Quadra ou praia? A canhotinha Leila, do Flamengo, ainda não decidiu o futuro no vôlei. Mas uma coisa é certa: após a conquista da Superliga sobre o rival Vasco e a desistência de defender a seleção brasileira, terá tempo de sobra para dedicar-se à carreira artística. "Agora, vou poder ganhar dinheiro", brinca. Tem a ajuda da agente Marlene Mattos, a mesma de Xuxa, para administrar a nova carreira no vídeo. Leila vai esperar o fim das férias - viaja na próxima semana com o marido para o Havaí e, depois, com a mãe para a serra gaúcha - para filmar dois comerciais, um de isotônico e outro de material esportivo, que serão veiculados nas Filipinas. A jogadora conta que ainda não escolheu o dia para começar as gravações, em São Paulo. Dona de uma beleza exótica, seus olhos amendoados e ligeiramente puxados, herdados da bisavó índia, os cabelos curtos, a pele bronzeada e o sorriso de garota agradam os filipinos. ?Tenho mais fãs lá do que aqui", lamenta. A popularidade por lá é tão grande que, no ano passado, assinou um pré-contrato para interpretar uma policial no cinema. "O problema é que o presidente, que patrocinaria o filme, sofre um processo de impeachment e agora não sei se o projeto vai vingar", explica. "Nem sei se fico chateada, porque eu pagaria o maior mico. O filme é de ação, mas com cenas de comédia." No Brasil, Leila já fez alguns comerciais de caráter regional e agora vai dedicar-se a uma campanha contra o câncer. O avô morreu no início do ano e sua mãe ainda luta contra a doença. Leila, de 30 anos, não se acha bonita. "Ainda mais nos jogos, fico toda despenteada, suada, faço careta. Não sei por que me chamam de musa. Isso é para a Cacciatori", brinca, referindo-se à levantadora Maurizia Cacciatori, da Itália, considerada a atleta mais bonita da Olimpíada de Sydney, no ano passado. Desde pequena, Leila cultiva um estilo mais despojado. "Nunca tive aulas de jazz, essas coisas de menina. Aliás, nas festas juninas, em Brasília, eu sempre me vestia de menino." Ela gosta mesmo é de ser lembrada pelas potentes cortadas. "Tenho o espírito de esportista. Está no sangue. Mil vezes ser chamada de canhotinha do que de musa. E é essa imagem que pretendo preservar nos meus futuros trabalhos."

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