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Leila quer jogar na praia até 2004

Depois de recusar uma proposta para jogar no Japão, a atacante que fará dupla com Sandra Pires, adiou o sonho de ser mãe para 2005.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A atacante Leila definiu o seu futuro até os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004: vai jogar no vôlei de praia, em dupla com Sandra Pires. A Olimpíada de Sydney, no ano passado, marcou sua despedida da seleção brasileira e o título de campeã da Superliga, com o Flamengo, das quadras. Recusou uma "tentadora" oferta para jogar no Japão, por três meses. Crítica com relação à perfeição, sabendo que no vôlei de quadra a força e a estatura serão fatores cada vez mais importante, a ?baixinha? de 1,79 m, acha que seria difícil continuar evoluindo. "Mas ainda tenho saúde para novos projetos." Até mesmo o "sonho" de ser mãe foi adiado para 2005. A Leila mulher confirma, com reservas, a adoção do silicone. Disse que sempre achou os seios pequenos, mas tinha medo de fazer a cirurgia antes de o implante virar moda. "É uma prótese mínima, não para ficar turbinada, mas por uma questão feminina." Mas garante que vai sentir saudade das quadras, das companheiras da seleção brasileira e dos clubes, principalmente da amiga Virna. Leila chorou todas as vezes que falou dessa saudade, nesta quarta-feira, em São Paulo, na gravação do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, que irá ao ar no dia 19, sábado, às 22h30. Leila ainda não planejou a nova carreira com Sandra - "estou de férias", afirmou. Mas, mesmo assim, acha que vive um momento especial. Está feliz por ter decidido ir para o vôlei de praia, por participar da campanha de combate ao câncer - "eu sentia que era meu dever abraçar essa causa" -, que vai ao ar na tevê, por ter sido campeã brasileira com o Flamengo. Gostaria, sim, de receber os quatro meses de salários que o clube ainda deve. Acha que os clubes de futebol não têm organização suficiente para investir no vôlei. Acha que Vasco e Flamengo têm de retomar a "credibilidade" que perderam primeiro pagando o que devem se desejarem continuar no vôlei. "Hoje eles não têm credibilidade."

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