Afastado da seleção brasileira masculina de vôlei desde o corte nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em julho passado, o levantador Ricardinho viu suas chances de ir à Olimpíada de Pequim diminuírem ainda mais. Ele sofreu uma fratura na mão esquerda durante um treino de sua equipe na Itália, o Modena, e foi operado nesta quinta-feira - o prazo de recuperação é de três meses. Considerado o melhor levantador do mundo, Ricardinho foi afastado da seleção por problemas de relacionamento. Mas o técnico Bernardinho já avisou diversas vezes que pode haver uma reconciliação, dependendo da postura do jogador, principalmente para a Olimpíada. Mas agora, com a contusão, ele dificilmente defenderá o Brasil nos Jogos de Pequim, em agosto. A contusão de Ricardinho aconteceu durante o treino de quarta-feira, num lance de bloqueio que envolveu o também brasileiro André Heller. Segundo os médicos do Modena, a cirurgia realizada nesta quinta foi um sucesso e, dentro dos três meses de recuperação, ele ficará os próximos 30 dias com a mão enfaixada - ainda não foi definido se o jogador ficará na Itália ou voltará para o Brasil no período. OUTRO CASO Como ainda existe a esperança de reconciliação entre Ricardinho e Bernardinho, a contusão do levantador é mais um problema para a seleção brasileira na preparação para os Jogos de Pequim. Afinal, o meio-de-rede Rodrigão também sofreu grave lesão na semana passada e também pode virar desfalque. O caso de Rodrigão é o que mais preocupa, já que ele é um dos titulares do time de Bernardinho e pode ficar até seis meses em recuperação. O jogador voltou nesta quinta-feira ao Brasil, onde será examinado pelos médicos da seleção para avaliar a gravidade da lesão no joelho esquerdo e definir se haverá cirurgia. Apesar da grave contusão, Rodrigão está confiante na recuperação e na sua presença na Olimpíada de Pequim. "Vou estar lá, com certeza", avisou o jogador, em entrevista à TV Globo, ao desembarcar no Brasil nesta quinta-feira. Atualizado às 15h20 para acréscimo de informação