Liga distribui prêmios milionários

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Por Agencia Estado
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Além do título, as seleções que disputam a fase final da Liga Mundial de Vôlei têm outro incentivo - e em dólar. O campeão embolsará US$ 500 mil. O vice, US$ 250 mil; o terceiro colocado, US$ 150 mil; e o quarto, US$ 100 mil. Este ano, a competição distribui US$ 15 milhões. O Brasil já ganhou US$ 1.115.200 milhão - US$ 85,2 mil pelas 13 vitórias e 3 derrotas, US$ 780 mil por terminar a fase de classificação como primeiro do grupo e US$ 250 mil se for vice-campeão. Com o título, passaria de US$ 1,3 milhão. A Federação Internacional paga os prêmios - que são divididos com a comissão técnica - em espécie, ao fim de cada jogo. Por vitória, cada jogador recebe US$ 500. Por derrota, US$ 200. Os US$ 780 mil do primeiro lugar no grupo rechearão a conta da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que alega ter pago US$ 500 mil de inscrição. Os atletas ficam com o prêmio dos jogos, o da classificação final e ainda podem conquistar prêmios individuais. Em 2001, André Nascimento foi o melhor atacante e Gustavo, o melhor bloqueador. Este ano, André tem chance de conquistar os US$ 11,4 mil para o melhor sacador - é o líder das estatísticas do fundamento, em que Henrique e Gustavo também estão entre os melhores - e o de pontuador (US$ 25 mil), ao que Giba, em grande fase, também é candidato. Giba luta, ainda, pelos US$ 11,4 mil para o melhor atacante. Gustavo tem boa chance de terminar a Liga como o melhor bloqueio (US$ 11,4 mil). "Imagina a grana...", suspirou André Nascimento, que na próxima temporada receberá salário em dólar: vai jogar na Grécia. "Sem demagogia, prefiro ser campeão do que ganhar prêmio individual. O Giba pode ganhar o de pontuador." Menos importantes que dinheiro, mas essenciais em final de campeonato, as medalhas e o troféu do campeão (transitório) quase não chegaram a Belo Horizonte a tempo para a premiação. Fabricadas na Itália, as medalhas ficaram retidas na Polícia Federal, em São Paulo, e só foram liberadas após pagamento de taxa de R$ 38,723 mil. Após arcar com o prejuízo, a CBV destacou um "acompanhante" para as medalhas no vôo de São Paulo a Belo Horizonte. Medo de que sumissem na viagem.

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