O São Caetano/Blausiegel faz campanha abaixo do esperado na Superliga feminina de vôlei. Ocupa apenas a quinta colocação na classificação geral e não chegou nem perto das finais do primeiro e do segundo turno da competição. Mesmo assim, as estrelas do time, Mari, Sheilla e Fofão, medalhistas de ouro com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim, não se arrependem de terem voltado ao voleibol nacional após a Olimpíada. "Eu estou muito feliz de ter voltado ao Brasil após os Jogos Olímpicos. Agora estou perto da minha casa e da minha família", afirmou a oposta Sheilla, nascida em belo Horizonte, em entrevista ao site da Federação Internacional de Vôlei. Já a veterana levantadora Fofão, de 38 anos, que não pretende mais vestir a camisa da seleção, diz que estar em seu País faz com que ela se sinta melhor. "Minha carreira agora depende de motivação, é isso que vai dizer por quanto tempo continuarei jogando. Voltei para São Caetano porque foi o lugar onde comecei. Além disso, aqui há um novo grupo, que me motiva e mantém meu desejo de continuar entrando em quadra", assinalou. Quando parar de jogar, Fofão pretende continuar vivendo no Brasil e contribuir para a evolução do voleibol nacional. A intenção dela é ajudar no desenvolvimento de novas levantadoras. "É uma posição que ainda falta no Brasil, a maioria das meninas que atacar, mas elas precisam aprender a também gostar de levantar. No futuro terei tempo para desenvolver este projeto, pois sei que posso ser uma referência para as jovens jogadoras", declarou.