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'Não me iludo com este título', diz o técnico Zé Roberto

Para o treinador, Brasil precisa manter o alto nível de concentração para chegar ao ouro em Pequim

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Por Redação
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Após a conquista do Grand Prix de vôlei feminino, o técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães, preferiu manter a cautela no seu discurso. Veja também:  Brasil arrasa Cuba e conquista o hepta no Grand Prix de vôlei "Não me iludo com este título. O grupo precisa continuar assim, mantendo o foco, um alto nível de concentração também durante os Jogos de Pequim. Este é nosso pensamento e a nossa meta", ressaltou o treinador brasileiro, que fez questão de observar que a maioria das seleções veio desfalcada para o Grand Prix de suas principais jogadoras. "Fizemos um excelente jogo contra Cuba, mas a Olimpíada é muito difícil. Ainda temos o que melhorar, principalmente, o sistema defensivo", completou Zé Roberto. Dos sete títulos do Brasil no Grand Prix, quatro foram conquistado com o técnico José Roberto Guimarães, que assumiu a seleção em 2003. Nas quatro partidas da fase final do Grand Prix, em Yokohama (Japão), Mari foi a maior pontuadora em três. Contra os Estados Unidos marcou 14 pontos, na vitória diante da China foi responsável por 19 pontos e contra Cuba mais 17 pontos. Segundo Zé Roberto, Mari vem sendo uma jogadora importante na seleção brasileira. "A Mari evoluiu muito de jogo. Apostei na mudança dela de oposto para uma ponteira de passe, e ela tem sido importante e decisiva, colaborando muito com a equipe". Este é o terceiro título do Grand Prix da carreira de Mari. Aos 24 anos - completará 25 anos na final olímpica do vôlei feminino em Pequim, no dia 23 de agosto -, Mari é uma das mais experientes da equipe brasileira. A jogadora já fez parte de outros grupos e destacou um aspecto importante neste heptacampeonato. "Não sei de onde tiramos toda essa concentração que mostramos nos quatro jogos. Vamos buscar daí para melhor", ressaltou Mari. Thaísa, que pela primeira vez começou jogando na equipe titular do Brasil, afirmou que ainda falta um por cento para completar a festa brasileira em Yokohama. "Entramos nesse jogo sabendo que era praticamente a final. Conseguimos sacar bem e isso foi decisivo para a nossa vitória. Ainda falta um jogo", adiantou a jogadora carioca. Segundo Thaísa, vencer Cuba, é a revanche da final dos Jogos Pan-Amricanos de 2007, disputado no Rio de Janeiro. "Estava faltando àquela vitória. Foi muito ruim termos perdido em casa, por isso este resultado de hoje tem um sabor melhor". Outro destaque da seleção brasileira neste Grand Prix é a mineira Sheilla, que completou 50 vitórias na competição esta semana. "Novamente foi uma grande apresentação do nosso time. Evoluímos durante a competição e demonstramos um nível de concentração muito alto todo o tempo. Não deixamos Cuba jogar. Parece que elas nem entraram em quadra. Este título é muito importante porque nos dá mais confiança, principalmente para as Olimpíadas. Temos que repetir este desempenho em Pequim", finalizou.

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