Sheilla comenta ausência na convocação para a Olimpíada: 'misto de sensações'

Oposta ressalta que respeita decisão de Zé Roberto Guimarães e que seguirá torcendo e encorajando colegas

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Estrela da seleção feminina de vôlei por muitos anos, a oposta Sheilla Castro comentou a sua ausência na lista das 12 convocadas do técnico José Roberto Guimarães para os Jogos de Tóquio. A atleta de 37 anos destacou que é a primeira vez que fica fora, mas que respeita a decisão do treinador e estará torcendo pelo time que entrar em quadra.

"Pela primeira vez venho escrever de um lado que eu nunca passei em toda minha carreira, não faço parte das doze para os Jogos Olímpicos. Um misto de emoção nesse momento", começou Sheilla em postagem no Instagram.

Sheilla Castro, jogadora da seleção brasileira de vôlei Foto:  

PUBLICIDADE

Na sequência, a oposta explicou porque aceitou a convocação para a Liga das Nações, na qual o Brasil foi vice-campeão - perdeu para os Estados Unidos por 3 sets a 1 na final. "Amo o vôlei e meu coração sempre estará jogando pelo meu País dentro de quadra ou não. Eu sabia que o desafio da seleção esse ano era grande e que seria necessário usar todos os recursos disponíveis para tentar estar entre as 12 e buscar uma medalha. E desde o momento que falei sim, entrei 100% e me dediquei, doei o máximo para servir meu País. E entendo que esse era o meu papel, assim como a comissão possui o papel de montar o melhor time para o Brasil", conformou-se.

"Volto para casa com a sensação de dever cumprido, porque sempre fiz e farei tudo pelo meu primeiro amor que é o vôlei e pelo meu País. Ah e se me perguntarem se eu recebesse uma nova convocação, se voltaria? A resposta seria, sim e com certeza. Porque eu jamais deixaria meu País na mão", continua, antes de finalizar dizendo que seguirá encorajando as companheiras que disputarem os Jogos.

Pela seleção brasileira de vôlei, Sheilla foi bicampeã olímpica em 2008 e 2012, entre diversos outros títulos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.