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Sheilla critica CBV por voo em classe econômica

Jogadoras afirmam que conquistaram privilégios com o ouro olímpico. Entidade se defende

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Por AE
Atualização:

LIMA - A oposto Sheilla e a central Thaísa criaram um grande constrangimento para a Confederação Brasileira de Vôlei neste domingo. As duas postaram fotos no Instagram (rede de social) criticando a CBV por terem que viajar para Lima, no Peru, em classe econômica. Nas postagens, fizeram crítica direta à entidade e pediram para serem defendidas pelos seguidores. "Ficamos sabendo quinta-feira que iríamos viajar na classe econômica. Mesmo reivindicando com a CBV nada foi feito. Absurdo, porque foi um direito conquistado após o primeiro ouro olímpico. Olha a condição que estamos viajando! A CBV ignorou nossos argumentos", postou Sheilla, bicampeã olímpica.A oposto ainda pediu que seus seguidores compartilhassem, e retwitassem (replicassem a mensagem no Twitter) a imagem, que mostrava a jogadora apertada no voo que levava a seleção até o Peru, onde o Brasil estreia quarta-feira no Sul-Americano de Vôlei contra o Chile. Já Thaisa, que postou a mesma mensagem, completou. "Cinco horas e meia de voo parecendo uma sardinha enlatada, com 1,96cm de altura. Só pedindo a Deus e ao fisioterapeuta para salvar meus joelhos", postou a central, que é 11 centímetros maior que Sheilla. A CBV ainda não se pronunciou oficialmente contra as críticas.

VEJA NOTA DA CBVA Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) esclarece que o acordo que concede às atletas campeãs olímpicas e mundiais o direito de viajarem em classe executiva se aplica somente a voos intercontinentais. Em outras ocasiões, este benefício foi oferecido em deslocamentos da seleção brasileira dentro da América do Sul, mas em caráter excepcional. A CBV se coloca à disposição das atletas para debater uma eventual revisão deste acordo, a fim de oferecê-las as melhores condições possíveis enquanto estiverem à serviço da seleção brasileira.

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