PUBLICIDADE

Publicidade

Vice-campeã olímpica, sérvia vê vôlei brasileiro como desafio na carreira

Tijana Malesevic reforça o Vôlei Nestlé na Superliga Feminina

Por Nathalia Garcia
Atualização:

Depois de disputar a última temporada no vôlei italiano, na equipe de Novara, a sérvia Tijana Malesevic chega ao Vôlei Nestlé para disputar a Superliga Feminina. Motivada, a ponteira, que foi vice-campeã olímpica nos Jogos do Rio, encara a mudança para o Brasil como um desafio.   "Tive ótimas propostas da Europa, mas estive lá durante cinco anos, jogando em diferentes países e vi o que eles podem me oferecer. Brasil é um grande desafio para mim, o vôlei aqui é maravilhoso, vim para evoluir na minha carreira. Tenho certeza de que vou conseguir."

Tijana Malesevi chega ao Brasil após uma temporada no vôlei italiano Foto: João Pires|Fotojump

E ela espera contar com o apoio das companheiras para se adaptar ao Brasil. Em menos de uma semana em São Paulo, Malesevic teve uma boa primeira impressão. "As pessoas são tão alto astral, sempre sorrindo, ajudando. Estou muito feliz, estou gostando", exalta. Tandara diz que as estrangeiras foram acolhidas de "braços abertos" pela equipe. O Vôlei Nestlé também contratou a oposta Ana Bjelica para esta temporada. "A gente ensina bastante coisa para elas e elas ensinam para a gente também. Acredito que essa temporada seja muito boa." Ainda que o acerto com o Vôlei Nestlé tenha sido concretizado antes dos Jogos Olímpicos, Malesevic teve a atuação no Rio acompanhada de perto pelo técnico Luizomar de Moura. "Foi o grande termômetro do time, ninguém apostava muito que a Sérvia fosse chegar à final olímpica. Eu estava assistindo ao jogo Estados Unidos e Sérvia na primeira fase. Os EUA ganharam muito fácil o primeiro set, ela entrou e acertou o time. É uma jogadora muito voluntariosa, tem a cara da nossa equipe", afirma.  Malesevic, que nasceu na cidade Uzice e tem 1,85 m, admite que ainda está "digerindo" a medalha de prata. "Depois da final fiquei muito triste. Sei que é um ótimo resultado, especialmente para o vôlei sérvio, é o melhor resultado da história que tivemos. Por outro lado, nós não jogamos o nosso melhor vôlei na final e as chinesas fizeram um ótimo trabalho. Em alguns meses estarei mais feliz do que triste", promete. Com a seleção sérvia, a jogadora também possui no currículo o título do Campeonato Europeu de 2011, a medalha de bronze da mesma competição em 2015, o vice-campeonato Copa do Mundo de 2015 e os terceiros lugares nos Grand Prix de 2011 e 2013.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.