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Vôlei do Brasil faz turismo em Berlim

A seleção deu um passeio na Alemanha: não teve dificuldade para derrotar os alemães duas vezes, pela Liga Mundial, e depois aproveitou para conhecer a cidade.

Por Agencia Estado
Atualização:

A seleção brasileira masculina de vôlei deixa para trás a tietagem e a festa alemã para embarcar terça-feira para Colorado Springs, nos Estados Unidos, onde enfrenta no fim de semana o adversário mais forte do Grupo D da Liga Mundial: a seleção norte-americana. Neste domingo, mais uma vez, o Brasil não teve dificuldade para vencer a Alemanha por 3 a 1 (25/14, 19/25, 25/23 e 26/24) e manter-se invicto na competição. Em sete anos de disputa da Liga, os alemães nunca venceram uma partida. Assim, estavam satisfeitos por terem enfrentado os ídolos brasileiros. A tietagem foi explícita. A comissão técnica da Alemanha foi aos treinos do Brasil, exagerou nos elogios aos jogadores e até contratou bandas e passistas, que ao estilo brasileiro, animaram a quadra do Horst-Korber Sportzentrum durante os jogos. Além disso, os brasileiros ganharam algumas horas de folga, que foram aproveitadas para conhecer a cidade de Berlim. Giovane e Marcelinho brincaram de guia turístico. "Já tinha estado na Alemanha, mas jamais tive tempo para conhecer a cidade direito", explicou Giovane, lembrando que há dois anos esteve na cidade para disputar uma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Entre as paradas, fotos no muro de Berlim, que dividiu a Alemanha por mais de 30 anos. Tristeza, porém, tiveram os jogadores brasileiros quando passaram pelo Portal de Bradenburgo. Em obras, o monumento está coberto - mas, como é costume na Europa, para não decepcionar os turistas foi colocado um grande painel reproduzindo a construção oculta. A caravana percorreu ainda Unter den Linden (uma das principais avenidas da cidade), avistando museus, galerias e embaixadas. Parou diante da Neue Wache, um memorial para as vítimas da guerra, admirou de longe a Fernsehturm (torre de TV com 200 metros de altura) e a Siegessäule, o anjo de Berlim, uma estátua dourada erguida como memorial às vitórias do exército prussiano sobre a Dinamarca, Áustria e França. Próximo rival - Enquanto os jogadores faziam turismo, o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho, ficou estudando fitas de vídeo dos Estados Unidos. Além da mudança de 8 horas de fuso horário - diferença entre Berlim e Colorado Springs -, a preocupação é com o entrosamento dos norte-americanos, que formam uma seleção permanente. Nesta segunda rodada da Liga, os EUA derrotaram a Holanda por 3 a 2. A grande surpresa é a Grécia, líder do Grupo B com três vitórias e uma derrota. Sábado, os gregos surpreenderam a Rússia por 3 a 0. A Polônia, segunda colocada, venceu a Venezuela por 3 a 0. Outros resultados: Grupo A: Espanha 2 x 3 Itália, França 1 x 3 Argentina; C: Cuba 3 x 1 Japão e Portugal 0 x 3 Iugoslávia.

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