Em um time que conta com quatro campeãs olímpicas, as outras jogadoras poderiam ser meras coadjuvantes em quadra. No entanto, não é isso que acontece no Finasa/Osasco (SP) na Superliga feminina de vôlei, equipe que tem entre suas atletas as medalhistas de ouro Thaisa, Paula Pequeno, Sassá e Carol Albuquerque. Veja também: Finasa vence e assume terceira posição na Superliga Superliga: Paula Pequeno se destaca na evolução do Finasa A jovem oposta Natália, de apenas 19 anos, joga no mesmo nível das demais companheiras e nem parece sentir a pressão de estar em um time recheado de estrelas. Apesar de ainda ser irregular em algumas partidas, ela mostra que tem um futuro promissor no voleibol devido a potência de suas bolas tanto no saque como na hora de atacar. A jogadora já foi levada pelo técnico José Roberto Guimarães para a seleção brasileira e ficou na reserva durante a disputa da Copa do Mundo em 2007. Agora, se diz contente por poder jogar ao lado das colegas que foram a Pequim. "É uma honra atuar em um time que tem quatro campeãs olímpicas e é uma equipe de estrelas". No entanto, pelo jogo é impossível distinguir Natália das campeãs olímpicas. Na vitória desta quinta do Finasa sobre o Mackenzie/Cia. do Terno (MG), pela segunda rodada do segundo turno da Superliga, ela foi um dos principais destaques do time paulista e no segundo set a equipe chegou a fazer uma seqüência de cinco pontos em seu saque. Além disso, segundo as estatísticas divulgadas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a jovem atleta foi a maior pontuadora da rodada, pois colocou a bola 19 vezes no chão, assim como Tandara Caixeta, do Pinheiros/Mackenzie (SP). "Eu estou aqui fazendo o meu trabalho, mas neste momento penso mais no grupo do que no individual. Sei que ainda temos que evoluir muito e aprender bastante para chegarmos na final", disse Natália. No Finasa/Osasco, além da oposta, as únicas jogadoras que estão entre as titulares e não foram para Pequim são a meio-de-rede Adenízia e a líbero Camila Brait.