
13 de novembro de 2010 | 16h29
"Depois de quatro anos, temos uma nova chance. Agora, temos que ganhar. Será um jogo muito difícil. A Rússia é uma excelente equipe e conta com três grandes jogadoras: Gamova, Sokolova e Kosheleva. A Sokolova está segurando o time russo no passe. Cresceu muito fisicamente. Está sendo muito exigida no ataque e no passe e está correspondendo. Será uma partida bastante complicada, mas trabalhamos muito durante o ano todo", afirmou o treinador, em entrevista publicada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
E a ponteira Natália prevê uma partida com características muito diferentes das apresentadas na semifinal diante das japonesas. "O jogo contra a Rússia será totalmente diferente. Com as russas, o jogo é mais frio, cadenciado, com bolas altas. Ao contrário do estilo do Japão, é um jogo mais de bloqueio do que de defesa. Será uma partida muito difícil. As duas equipes estão invictas. Mas estamos confiantes e vamos lutar até o último momento", afirmou.
A oposto Sheilla, por sua vez, seguiu a mesma linha de discurso de Natália. "Amanhã (domingo) teremos que mudar tudo. Hoje (sábado), contra o Japão, tivemos que adaptar um bloqueio mais baixo. Amanhã, contra a Rússia, o bloqueio terá que ser alto. Agora, nós é que parecemos baixinhas perto das russas. Como em 2006, acho que vai ser um jogão, mas espero que agora a vitória fique conosco. Vamos ver o vídeo, estudar e chegar com tudo para a final", disse a campeã olímpica de 2008.
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