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Em baixa, Cruzeiro precisa vencer chilenos para seguir vivo na Copa Libertadores

Time mineiro precisa superar má fase ofensiva para alcançar primeira vitória no torneio continental

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Por Gabriel Melloni
Atualização:

Campeão mineiro no início do mês, o Cruzeiro viu a alegria pelo título se transformar em pressão em menos de 20 dias. Os motivos são as três partidas seguidas sem vencer e a situação preocupante na Copa Libertadores. Para afastar este princípio de crise do clube, somente com uma vitória nesta quinta-feira diante da Universidad de Chile, às 19h15, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela quarta rodada do Grupo E do torneio.

O triunfo é fundamental para manter o Cruzeiro na briga por uma vaga nas oitavas de final da Libertadores. A equipe ocupa a terceira colocação da chave, sem vencer e com apenas dois pontos, atrás do Racing, líder com sete, e da própria Universidad de Chile, segunda colocada com cinco.

Torcida do Cruzeiro antes da partida com o Vasco na Libertadores Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro

Se vencer, o Cruzeiro pode até ultrapassar o adversário e subir para o segundo lugar. Mas se perder, o time pode chegar para a quinta e penúltima rodada da chave apenas com chances matemáticas de classificação. Um empate também beneficia o lado chileno, que manteria a diferença para o clube mineiro.

Só que para vencer, é preciso marcar gols, o que o Cruzeiro não tem conseguido. Desde a conquista contra o Atlético Mineiro, o time celeste passou em branco nas duas derrotas no Brasileirão - contra Grêmio e Fluminense, ambas por 1 a 0 - e no empate contra a própria Universidad do Chile, por 0 a 0, em Santiago.

As baixas de nomes como Fred e Raniel têm sido sentidas, já que Sassá e Rafael Sobis estão longe da melhor fase. Nas últimas duas partidas da Libertadores, o técnico Mano Menezes optou pela escalação sem um homem fixo de área e em ambas o resultado foi o mesmo: nada de gols e 0 a 0 no placar.

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Não bastasse o desempenho pouco convincente, este sistema desagradou também desagradou uma peça fundamental do elenco. O meia Thiago Neves, escalado como "falso 9" em ambas as partidas, demonstrou publicamente a insatisfação e admitiu que não gosta de atuar na função.

Este foi o principal motivo da opção de Mano Menezes de fechar a última atividade antes da partida. Nesta quarta-feira, o treinador impediu a entrada dos jornalistas e escondeu a escalação que vai a campo nesta quinta. A tendência é que Thiago Neves volte à posição de origem, como meia. Foi assim que ele atuou no último domingo contra o Fluminense. Na ocasião, Rafinha foi o eleito para deixar o time e Sassá assumiu a titularidade no comando do ataque. No meio de campo, Ariel Cabral deve voltar na vaga de Lucas Silva.

Do outro lado, a Universidad de Chile sabe que um empate é favorável e terá que suprir a ausência de seu treinador Guillermo Hoyos, suspenso. Ele será substituído pelo preparador de goleiros Gustavo Flores.

O time chileno tem diversos veteranos em seu elenco como Johnny Herrera, ex-Corinthians, Beausejour, ex-Grêmio, David Pizarro e Gonzalo Jara, todos com passagens pela seleção nacional. Outro que já vestiu a camisa do país e estará em campo é o atacante Pinilla, que, aliás, voltará ao Mineirão, onde acertou o travessão nos minutos finais da prorrogação do confronto entre Brasil e Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014.

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