Autor do primeiro gol do Palmeiras na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, Moisés contestou o cartão amarelo aplicado pelo árbitro Péricles Bassos por sua comemoração. Após marcar, o jogador pegou a câmera do fotógrafo oficial do clube, Cesar Greco, e simulou um cajado (como o personagem bíblico do qual é homônimo). Quando retornou ao gramado, foi sancionado.
"O momento mais marcante do futebol é o gol. Não teve exagero nenhum", desabafou Moisés após a partida. "Não fiz nada que fosse proibido. Dei uma cambalhota e depois peguei a câmera do fotógrafo para simbolizar um cajado. Quando eu viro, o juiz está me esperando para dar amarelo. Está ficando muito chato."
Moisés ainda fez um comentário inusitado. Disse ter agradecido a Deus por não ter marcado um eventual segundo gol. O motivo é que planejava comemorar de forma irônica, pedindo desculpas ao árbitro - o que, em sua avaliação, poderia lhe custar uma expulsão. "Deus não me deixou fazer o segundo porque eu iria pedir desculpas ao árbitro e então poderia ser expulso pela ironia", contou.
Não foi a única reclamação para com a arbitragem do jogo no Allianz Parque. O clima ficou pesado no lado atleticano. Ao final da partida, o presidente alvinegro, Sérgio Sette Câmera, usou suas redes sociais para criticar a atuação da arbitragem de Péricles Bassols e a organização da CBF.
"Vagabundo, ladrão e mal intencionado! Essa #CBF é um lixo! Fora com essa “comissão de arbitragem” pelo bem do futebol brasileiro!", disparou o dirigente atleticano, em sua página pessoal no Twitter. A revolta se dá pela marcação da falta que originou a jogada que acabou no gol da vitória do Palmeiras.