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Nike lança novo tênis para rebater furor contra 'doping tecnológico'

Federação Internacional de Atletismo estabeleceu critérios para evitar uma possível vantagem injusta e antinatural nas provas

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Por Redação
Atualização:

A Nike lançou um novo tênis de corrida que respeita os limites estabelecidos pela World Athletics (WA), a Federação Internacional de Atletismo, após a entidade reguladora proibir uma versão dos tênis Vaporfly da companhia usado na primeira maratona concluída em menos de duas horas.

A proibição até então inédita adotada pela WA na semana passada foi uma reação a temores de que avanços tecnológicos estejam dando aos atletas uma vantagem injusta e antinatural, descrita por alguns críticos como "doping tecnológico".

Protótipo do Alphafly, modelo usado por Eliud Kipchoge para correr a maratona de Viena abaixo das duas horas Foto: Alexandra Olson/AP

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As novas regras determinam que os tênis de corrida não podem ter solados de mais de 40 milímetros de espessura nem conter mais de uma palmilha rígida de fibra de carbono, e limitam o uso de algumas travas nos modelos Vaporfly, mas permitem que se continue usando a maior parte da linha.

Agora a Nike lançou devidamente a versão mais recente do tênis - o Air Zoom Alphafly Next% - com uma palmilha de carbono e um solado de 35 milímetros, além de novas cápsulas de ar. "Estamos satisfeitos porque as séries Nike Zoom Vaporfly e Nike Zoom Alphafly NEXT% continuam legais", informou a empresa norte-americana. "Manteremos nosso diálogo sobre novos padrões com a World Athletics e com a indústria".

O maior garoto-propaganda desse tênis tecnológico é o queniano Eliud Kipchoge, que em outubro do ano passado correu uma maratona em Viena com um tempo recorde - não homologado por ter sido realizados em condições não aceitas pela World Athletics. Ele percorreu os 42.195 metros da prova abaixo de 2 horas, algo impensável anos atrás. Tudo graças principalmente ao protótipo da Nike./Com informações da Reuters

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